O cheiro da Terra.
Eu queria empacotar o cheiro da Terrinha, de terra molhada com ervas ou coisa assim - que vem pela janela aberta de madrugada . O cheiro do pomar da casa vizinha que me acorda nas manhãs de sol forte. A visão panorâmica da mini cidade. No fim de cada dia eu queria montar uma rede em frente ao Lago, assitir o por do sol detrás das pequenas serras que o rodeiam, ouvindo música legal, matutando a vida e sentindo o cheiro...o cheiro, e nesse momento tentaria empacotá-lo novamente.
Não era intenção continuar falando da minha roça, mas é que faltou falar melhormente dumas minúncias, como o cheiro. É claro que uma parte não menos importante são os mimos da 'véia'. Se eu viajasse de olhos vendados, saberia que estava chegando em casa, só pelo cheiro do pão de queijo que estava à espera. Mal entrei, abro a geladeira pra beber água dou-me de cara com tantas guloseimas que fico parado um instante, pensando num plano para aliviar a máquina de todo aquele fardo. Ao fim de três dias, já tinha em meu currículo tantos quitutes que ficava ansioso para ver o que rolava no dia seguinte.
Óbvio que para gastar tantas calorias, praticar esportes era urgente. E assim o alterocopismo noturno era complementado com a sinuca butecal nas tardes.
Como se diz por ai(aqui): ÊEE mundão, caba não!!
G. Borges
2 comentários:
Comida de mãe. *_*
Gabriella, Gabriella... O que não é um ser que pensa com o estômago, não é mesmo?
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