terça-feira, 30 de junho de 2009
Desgovêrno II
Desgovêrno II
nem num sei pronde me leva
o sonho estacionado ali na esquina
da janela acho que escuto
cadim da música dela
vão nenhum eu deixava
minha carruagem atulhava
de coisa minha propriamente
que nem espremido cabia
suspiro sequer de lua alheia
espaço que hoje sobra
um lado que vi vago
ali
esquerdamente no peito
grandezim me enxergo
nobreza formada de supetão
nobreza-zã.
num exercício de paciência
palermo que sempre fui
esquento a água até ver as bolhas
entorno café pelo centro
devagar...
rapidez me entontece,
tem vez.
G. Borges
segunda-feira, 29 de junho de 2009
DESGOVERNO I
Bom, com meu ói de peroba em mãos, decidi tirar unas escrituras
guardadas no armário (entenda-se, oneNote, bichim bom esse).
Segue uma.
Desgoverno I
Sonho o tempo todo
pequenos sonhos sem rumo
sonhos grandes intercalados
é um trêm desgovernado
nem num sei donde ela vem
a música
nem não ouvi nada
antes dela
queria desejos úteis
sonhos retos
mas quando penso que não
cego me vejo.
meu ego é tamanho!
às vezes
noutras nem tanto
desconverso
Por G. Borges
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Erroso
Eu, cá insistirei no erro
cometerei renitente
a asna burrice
nem é por escolha errar
ah bão!
menos é que seria
medo mór de falhar
eia pois
na livreza d'exprimentar
sigo errante-miúdo ser
agigantado por dentro
numa bola de lições
cada errança, uma camada.
eu cá, insistentemente errarei
calarei um cadim essa frieza cabeçal
trupicarei em ti, como fiz antes
como farei de novo.
Artes de curandeirisse sempre acho
conserto as feridas sobre a pele nova,
grossa que só vendo.
e calejarei-me depois do ralado.
Vergonha acho que nunca nem tive.
(15/06/2009 - 00:20)
quarta-feira, 10 de junho de 2009
MATA-MOSCAS!!!
Sai pra lá moscaiada!!
Confesso que depois do tempo de bateladas de prova, o que faltou
foi o ânimo, e um pouco da semvergonhice natural que me permite
escrever as bobagens de sempre.
Feriadão:
Mãe, to chegando ai na terrinha, me aguarde!! Quem sabe não recupero meu óleo de peroba.
bju do chico, o bento.
Confesso que depois do tempo de bateladas de prova, o que faltou
foi o ânimo, e um pouco da semvergonhice natural que me permite
escrever as bobagens de sempre.
Feriadão:
Mãe, to chegando ai na terrinha, me aguarde!! Quem sabe não recupero meu óleo de peroba.
bju do chico, o bento.
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