quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

...Enfim, um ano termina e o tempo-livre que deveria vir, ainda não chegou. Uma batalha terminou em Novembro, mas o cara de cima jogou outra pra enfrentar, com outra pessoa querida.
Assim sendo, mesmo com as vontades de prosear atoamente por aqui, vou reservar minha energia pra luta.

Ah, como as notícias estão pipocando de uma só vez, vale ver um oásis de lucidez, sobre a questã dos sofridos palestinos:

As Bombas de Israel (post bastante esclarecedor, eu totalmente recomendo).

Desejo sim, um ano de força, coragem, inovação e saúde pra nosotros.
té.

domingo, 21 de dezembro de 2008


Viagem do guerreiro.

Por um momento, já no quase-fim,
pensei: fosse chover quando terminasse
e ele se livrasse das correntes de plástico.
Inocência minha, pensar que tanta alegria
virasse choro apenas por se desprender desse mundo.

Que no fim (e começo, eu sei) vi um sol agradável
com gotas d'água vindo não sei de onde
Ali eu ri pensante: "-Chuva doida, artes estranhas."
Sim, meu velho, eu (só) ri de tudo que me disse.

Pela honra: Um o lugar ao teu ombro
Lanças e escudos na trincheira
Cento e trinta e três sóis
sem pestanejar, lutamos cabis-altos

Que depois do fim
Ou começo
Quando, às 9 da matina,
fazia um arco íris.

Pelas aulas, obrigado.


A Joaquim Borges, mestre-vô, mestre-de-vôos.

G. Borges.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Semi-discurso à Mineiridade



Antes da ausência desta pessoa, algumas matutações já se haviam
acumulado em meu PC. De forma que acho melhor lançá-las aqui, aproveitando a falta de inspiração e tempo dos últimos dias (ao menos a parte do tempo se resolve logo, espero).
Vivi nesse ano, mais que em todos os outros. E nos últimos 30dias, mais que em todo o ano. Há uma pequena homenagem a ser postada em breve, e um mini relatório também. Mas antes, relembro a razão de ser, desse lugar aqui.

Segue algo feito pouco após as eleições:

Bão, falando das Minas, um comentário recente de uma nobre frequentadora desse blog, me fez matutar. ''...tanto nacionalismo", disse Taísa, ao se referir ao apego dos mineiros com a própria terra (Post sobre o Reuni). E não é que as coisas podem ser olhadas dessa forma?

Aliás, escreveria mais pra-frentemente, dizendo que talvez fosse
um mundialismo ou globalismo (dá pra entender o que quero dizer né?)
É que, mais do que um país-zinho a parte, há um mundo aqui,
dumas tradições, dum otimismo desconfiado, dum orgulho levemente ufanista, mas o melhor: Um mundo de gente aderida ao cenário - Essas serras gastadas, os campos gerais, ou mesmo a capital cheia dos cantinhos verdes-. O respeito é implícito, vem do olhar, e a hospitalidade é algo como que sagrado. A força interna de cada um, não é exposta aos quatro ventos, e essa ânsia por auto-afirmação no mundo de agora, me parece ser menos evidente por estas bandas.

Foram umas pensadas desse tipo me levaram ao primeiro textim desse trem-blog, criado como um remédio virtual para problemas extremamente reais, problemas de travessias. (vide Pecado Capiau)
Foi um post-homenagem a dois seres (Dotô Rosa e Senhor Manuelzão) pelo reforço e respeito que os mesmos proporcionaram a uma parte mais interna do mundo mineiro, aquela parte que chega na capital de vez em quando, sempre desconfiada desse povo que não olha nos olhos.

18-11-2008
Por G. Borges