Eis uns trechos ali guardados, esperando o dia em que será feita ordem e progresso na bagunça das frases soltas que tento escrever.
"[...]
-Se acredito?
-Nem.
E nem descreio, modo que em desconfiância natural-constante hoje ando, torto na trilha daquela água. Porque o rio escorre pelo leito que pr'ele foi talhado, e inda sim trata de moldar, afundando - por ânsia própria de chegar ao MAR - a própria sua estrada...
E quando, infante em carro de meus pais, vi o leito de asfalto desaguar no mar pedroso onde agora vivo, consciência não tinha de quanto mal aqui toparia, nem da belezazinha safadamente amoitada em cantos-esquinas, quanto mais de...esse é um mar estranho, mano meu. Muito bem me fez a visita sua, lhe confesso, e num foi só requeijão caseiro e pelo café torrado, mas a lembrança mano, a lembrança[...] "
"[...]-Josino, o engenheirozim dotô, o fi do sêo Antônio, mesmo disse bunito das tais intermitências da vida, do tal gradiente, das diferenças de temperatura jogando calor dum lado pro outro, da esquisita pressão, que carrega liquido e gás pra lá e pra cá, e que só descansa quieta quando quedada em energia... Energia, tem negócio mais estranho?
Eeita, que moda inventei agora! Bubiça tanta. Há de que a fala solta vã, carrega muita sujeira de pensamento que, num fosse o silêncio antecipado tratando de limpar, espalhava toda pela voz e virava verdade na boca ruim. É porque penso bem do silênciozinho matutante, O Que Antecede [...]"
Bão, antes que venham com aqueles emails altamente instrutivos que andei recebendo meses atrás, já aviso que nunca neguei meus 'ídalos' e reafirmo o convite para leitura do primeiro post desse lugar. E reforço que adoraria receber qualquer tipo de comentário, critica, ou xingamento, basta que haja fundamento, fundamento!. Té.
G. Borges
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