sábado, 3 de outubro de 2009

FALANDO E DIZENDO NADA.

Bão,

Épocas tensas tiram a liberdade da prosa boa e livre entre compadres. Assim também tiram
a permissão da auto-prosa, do pensamento solto e próprio.

E assim, ainda com partes boas acontecendo, não sobreveio ao matuto em questão a livreza de cabeça necessária para escrever algo novo aqui. Tenho planos de matutâncias guardados, mas nenhum se dispôs a sair dos flashes cerebrais pra virar um textim qualquer. Tenho a matutância pela descoberta do lado filosófico da engenharia, de como a danada anota a vida no meio dos seus 'modelos'. Hei de reclamar do trabalho(que ultimamente não tem me satisfeito como antes), da escola(só pra não perder o costume), do tempo que já foi e era bom. Quero falar da terrinha que não vejo à quase 3 meses(devo bater o recorde), de um vilarejo que não vejo a quase um ano e de coisas que inquietam as camadas adentradas dum jeca. Tem um raio dum post que escrevi início do mês, no notepad ou no oneNote, mas não acho o trem também.

Até lá, treino a paciência. Hora tem que o parafuso pensador gira, descamba a carreira de letras faltantes e liga os flashes isolados de ideias bobas que tenho. Antes disso, me enrolo num silêncio semi-vazio, semi-pensante, espio e observo. Quando um mestre meu me ensinava a técnica, caindo de gargalhadas desmedrosas, eu não gastava tempo discordando: ria também.

"J: É preciso comer bem meu neto, mas guarde um pouco pra brusundanga."
"G:Brusundanga é a sobremesa vô?"
"J:Tsc tsc tsc, não meu filho, é a cachorra da vizinha"


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