Trilha
Porque encontra
o desprocurado no miudo das cores
Porque descansa o sono
que antecede a caminhada
Porque respira o som
da carruagem que vai
E pela senda vê que
de baixo
o penhasco não é tão alto
escalado porém
crescentemente nota
que é tanto quanto poderia ser
Estaturazã.
E sente que
o fôlego quase faltante
e na garganta um risco de lã
querendo roubar-lhe vidas
insípidos descoloridos são
desprezados quedam-se
Ante o ar desparticulado
O imaterial viajante
narinas adentro
De grama recém cortada.
O respiro inexistente
E por que prevê sombras da verdade
(oniricamente desdistantes)
É que dormirá o sono
curto e livre
do imberbe ser que
trôpego
recém andou pela prima vez.
26/10/2009
23:46
Um comentário:
Ah, esse é um dos meus textos favoritos...
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