domingo, 14 de dezembro de 2008

Semi-discurso à Mineiridade



Antes da ausência desta pessoa, algumas matutações já se haviam
acumulado em meu PC. De forma que acho melhor lançá-las aqui, aproveitando a falta de inspiração e tempo dos últimos dias (ao menos a parte do tempo se resolve logo, espero).
Vivi nesse ano, mais que em todos os outros. E nos últimos 30dias, mais que em todo o ano. Há uma pequena homenagem a ser postada em breve, e um mini relatório também. Mas antes, relembro a razão de ser, desse lugar aqui.

Segue algo feito pouco após as eleições:

Bão, falando das Minas, um comentário recente de uma nobre frequentadora desse blog, me fez matutar. ''...tanto nacionalismo", disse Taísa, ao se referir ao apego dos mineiros com a própria terra (Post sobre o Reuni). E não é que as coisas podem ser olhadas dessa forma?

Aliás, escreveria mais pra-frentemente, dizendo que talvez fosse
um mundialismo ou globalismo (dá pra entender o que quero dizer né?)
É que, mais do que um país-zinho a parte, há um mundo aqui,
dumas tradições, dum otimismo desconfiado, dum orgulho levemente ufanista, mas o melhor: Um mundo de gente aderida ao cenário - Essas serras gastadas, os campos gerais, ou mesmo a capital cheia dos cantinhos verdes-. O respeito é implícito, vem do olhar, e a hospitalidade é algo como que sagrado. A força interna de cada um, não é exposta aos quatro ventos, e essa ânsia por auto-afirmação no mundo de agora, me parece ser menos evidente por estas bandas.

Foram umas pensadas desse tipo me levaram ao primeiro textim desse trem-blog, criado como um remédio virtual para problemas extremamente reais, problemas de travessias. (vide Pecado Capiau)
Foi um post-homenagem a dois seres (Dotô Rosa e Senhor Manuelzão) pelo reforço e respeito que os mesmos proporcionaram a uma parte mais interna do mundo mineiro, aquela parte que chega na capital de vez em quando, sempre desconfiada desse povo que não olha nos olhos.

18-11-2008
Por G. Borges

Um comentário:

Gabriella disse...

Aaah que gracinha você descrevendo nosso estado.

(Nuh, to muito igual a Hebe, toda hora soltando um "que gracinha")