quarta-feira, 9 de setembro de 2009
DA RAZÃO DE SER
da disciplina online que tenho feito resolvam por aqui aparecer,
elaborei um roteiro pra que não se percam, nem se assustem
com o meu idioma.
Lembro que, antes de estudar engenharia, sou um capiau que ousa escrever o que pensa e o que vê.
Alguns posts aleatórios que colhi(exceto o primeiro de todos) podem resumir um pouco a essência desse lugar. Se tiverem paciência (e tempo) recomendo:
1 - PECADO CAPIAU Primeira tentativa de definir este lugar.
outros:
- Terra Natal - A visão de um matuto.
- O Silêncio de um Jeca - divagações sobre o ser sertanejo.
- Pensamentos em semi-poesia I
- Tentativa de auto-definição
domingo, 6 de setembro de 2009
Sorry Mama, I'm not coming home.
Ah, um pedido público: se alguém conhecer um psicólogo(de preferência (a)) com experiência em tratar de vícios, peço gentilmente me informar. Eu achei que estava imune ao menos ao Twitter, mas agora ele simplesmente se enfileirou na lista de vícios virtuais da jecal pessoa. E acho que agora seja caso para tratamento. Dizem que a confissão é o primeiro passo rumo a cura e, assim, creio ter feito a primeira etapa. Seguem, agora, as matutâncias sobre alguns tipos de criaturas humanas (ou não):
Penso que:
há os que veêm melancolia,
e calam-se, sérios, moribundos
dum silêncio oco e ignóbil
pelo vão que habita suas mentes.
Formam o PrimeiroTipo.
E há os calados da tristeza sincera:
São Os Segundos.
Talvez saibam estes últimos,
um pouco mais do segredo
que habita a vivência
Notam que sua dor é momentânea
que o silêncio é provisório
e preenchido de matutâncias.
um silêncio diferente daquele
vevido pelos do Primeiro Tipo
um pensante silêncio matutal
risonho mesmo em choro
É o não-som dos que sabem
que viver é tão perigoso...
e pulam da ponta da vida
e no meio do buraco sem fim criam asas
(que a autopiedade dos moribundos mentais do primeiro tipo
jamais sonharia em desenhar)
O mundo é dos fortes.
Caricaturas não tem vez nem hora.
O solo bom é dos fortes
De peito-alma.
Que nem sempre fazem pose
Que pouca lábia gastam
Em sua calada labuta.
E assim deve ser.
por G. Borges